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AMAR o que é afinal?

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Não conheço outra palavra tão mal empregue como a palavra amor.
A maioria das pessoas, jovens ou velhas definem o amor como um sentimento.
Quando o experimentamos, dizemos que "estamos apaixonados".
Isto porque , muitas vezes, o amor é confundido com paixão.
Além disso, algumas vezes, confundimos necessidade com amor.
Assim quando aparece uma pessoa que satisfaz as nossas necessidades, somos tentados a dizer: "Eu amo-te".
Dizer "eu amo-te porque preciso de ti" é muito diferente de dizer "preciso de ti porque te amo".
Não posso dizer que te amo só porque tu preenches o meu vazio e satisfazes as minhas necessidades.
Meu amor, deve ser sempre um presente que te ofereço expontaneamente e não por causa de...
Estou certa que o amor verdadeiro é fruto de uma decisão e um compromisso.
Antes de mais nada , preciso de me comprometer com aquilo que for melhor para a pessoa amada.
Mas primeiro preciso dizer sim ao amor. Preciso tomar uma decisão de amar para depois assumir o compromisso.
Devo estar pronta para amar e depois fazer o que o amor me pede.
Será que isto é possível?
Apesar de nada ser perfeito na vida, esse princípio pode ser visto como um ideal a ser alcançado. Este é um princípio que pode nos trazer a felicidade.
Se o teu desejo é se tornar num ser humano que ama, a questão básica é: "O que posso fazer por amor?"
Esta questão deve ser precedida como vimos, pela decisão de amar e pelo compromisso com aquilo que for melhor para a pessoa amada.

(Desconheço o autor)
Amor é algo mais?

A noção de amor varia de pessoa para pessoa. Muitas vezes estamos apaixonados ou estaremos agradecidos por gostarem de nós? Ou será que o outro é apenas alguém junto de quem nos sentimos menos sozinhos? Não sei bem o que é a verdade acerca do amor e duvido que haja quem saiba. Só tenho perguntas, não tenho respostas. Até que ponto o amor não é apenas a idealização de um outro e de nós mesmos?

António Lobo Antunes
escritor
DN.TEMA: 25 anos de vida literária
Excerto da entrevista conduzida por Maria Augusta Silva

«Saber ler é tão difícil como saber escrever»
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Vivem saudades de ti
Num coração já descrente
Vivem saudades de ti
Na lembrança do ausente
Vivem saudades de ti
Fiquei por companhia
Das noites faço um só dia
Mas não sei dizer esqueci

Vivem saudades de ti
Na serenata do Outono
Vivem saudades de ti
Nas ironias do sono
Vivem saudades de ti
O sonho perdeu o alento
O riso foi no teu vento
Num beijo que não pedi

Vivem saudades de ti
Faltam-me as cores do amor
Vivem saudades de ti
No meu quarto sem calor
Vivem saudades de ti
As velas já não se acendem
O bem e o mal não se entendem
Sempre que falo de ti

O meu sangue está revolto
Meu corpo teima em ser teu
Onde está o grito solto
De quem um dia viveu
O mundo que já senti
Não tem a mesma razão
Mas diz que o meu coração
Vivem saudades de ti
de Carlos Leitão